Já participei em muitas reuniões e assembleias bastante confusas e trapalhonas, cheias de incidentes, pontos de ordem à mesa, requerimentos, votações manhosas e contagens de votos ainda mais, atropelos à palavra, gritos e um ou outro encontrão. Mas em todas essas circunstâncias os interesses envolvidos eram pequenos, tal como o eram as consequências das decisões assim apuradas.
Todas elas estiveram mais ou menos ao nível da última assembleia de accionistas do BCP. Se se pode condensar numa palavra o que a comunicação social noticiou, essa palavra é choldra. Diga-se de passagem que o BCP é o maior banco privado português, e que nessa “RGA” esteve a nata da finança, dos interesses económicos, da advocacia, enfim, a fina-flor. Ao fim de cinco horas de reunião para decidirem entre eles quem vai ficar a mandar naquilo, conseguiram apenas marcar um novo duelo para o fim do mês. Os interesses são muitos, o osso é apetecível e ninguém está disposto a largar. É bom ver a democracia económica a funcionar e a elevação das respeitosas elites!
Todas elas estiveram mais ou menos ao nível da última assembleia de accionistas do BCP. Se se pode condensar numa palavra o que a comunicação social noticiou, essa palavra é choldra. Diga-se de passagem que o BCP é o maior banco privado português, e que nessa “RGA” esteve a nata da finança, dos interesses económicos, da advocacia, enfim, a fina-flor. Ao fim de cinco horas de reunião para decidirem entre eles quem vai ficar a mandar naquilo, conseguiram apenas marcar um novo duelo para o fim do mês. Os interesses são muitos, o osso é apetecível e ninguém está disposto a largar. É bom ver a democracia económica a funcionar e a elevação das respeitosas elites!
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