Com esta frase memorável, Zita Seabra, justificava num debate da RTP, com Nuno Ramos de Almeida, a sua mudança de posição sobre a necessidade de não despenalizar o aborto em Portugal. No cabeleireiro onde Zita ía, as mulheres tinham informação suficiente para não ser necessária a despenalização do aborto.
Já quase terminei a leitura do livro editado e escrito pela Zita Seabra. O Livro, pretensioso logo no título “Foi assim.”, tem-me incomodado, sobretudo pela arrogância com que foi escrito. Não consigo refutar os relatos feitos por ela sobre situações, momentos e militantes do PCP. Contudo, não deixa de ser estranho que, no momento em que Zita decide passar a livro as memórias da sua passagem pelo PCP, o coro de críticas ao conteúdo do livro reúna actuais militantes e dissidentes. Enfim, Zita não deixou saudades, nem conservou amizades. Essa foi a mentira mais chocante do seu livro. A saída do PCP, sempre foi algo traumático para quem a assumiu. Muitos são os que conservaram as suas relações pessoais dentro do Partido. O testemunho de Zita, ao pretender fazer passar a ideia de que quem sai passa automaticamente a ser segregado por quem fica, é mentira. Se com a autora foi assim, isso dirá mais sobre ela do que sobre os outros.
Aconselho a leitura de dois textos sobre esta peça literária. O primeiro é da autoria de Nuno Ramos de Almeida e está disponível no Blogue CINCO DIAS, o segundo é da autoria de Vítor Dias e encontra-se no seu blogue O TEMPO DAS CEREJAS.
Aconselho a leitura de dois textos sobre esta peça literária. O primeiro é da autoria de Nuno Ramos de Almeida e está disponível no Blogue CINCO DIAS, o segundo é da autoria de Vítor Dias e encontra-se no seu blogue O TEMPO DAS CEREJAS.
Aconselho ainda a leitura deste livro ao Armando Militão, que na última reunião da Assembleia Municipal, o utilizou como arma de arremesso (em sentido figurado, vias de facto só entre o PS) contra a CDU. Depois de o ler verá como o seu partido está bem servido de quadros.
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