2007/08/30
QUERO LÁ SABER QUE O DURÃO BARROSO SEJA AMNÉSICO
2007/08/27
2007/08/26
LUCY IN THE SKY WITH DIAMONDS
Em tempos de férias, normalmente recordo férias anteriores. Este post é dedicado a umas férias passadas, nas quais a precariedade do meio de locomoção, vulgo carro e restantes acessórios era tão grave, que em pouco tempo, a crença na viatura estava reduzida a um patamar religioso, tínhamos fé, e o único CD que ainda conseguia ser lido naquele leitor portátil adaptado a aparelhagem da viatura, rudimentarmente ligado a duas pequenas colunas e alimentado por ligação directa à bateria, era o Yellow Submarine dos Beatles. Dos temas ouvidos até à saciedade, deixo como memento o Lucy in the Sky whith Diamonds Um abraço fraterno aos restantes marinheiros!
2007/08/25
TARDES SAUDOSAS
2007/08/24
NAGASAKI
UMA MILENA
Depois de ter percebido como se instalava o contador, há cerca de um mês, o palácio registou 1000 visitas. Delas resultaram o visionamento de quase 2500 páginas, mesmo àqueles que cá chegaram por acidente, obrigado. O trabalho tem sido árduo, sobretudo depois de o Luis Filipe Menezes me ter levado o assessor para actualizar o blogue pessoal dele, mas faz-se o que se pode. Até porque aqui "não se cola nada. É tudo copiado à mão, muito devagarinho."
DE PEQUENINO SE ENTALA O MENINO
AI TERRORI!
Consultando os resultados, fica-se a saber que 85% dos visitantes que votaram até ao momento entendem que não, restando uns 15% de irresponsáveis que ainda não perceberam o perigo que o país corre.
À consulta de opinião faltam algumas opções de resposta;
Qual criminalidade?
Onde têm rebentado as bombas?
As vítimas da violência, não contando as vegetais e os minerais, contam-se em dezenas ou centenas?
O delírio aumenta e o povo não aguenta!
2007/08/23
MANIFESTO SOLIDÁRIO CONTRA A POLÍTICA PEQUENINA
Após o acordo celebrado entre a maioria Socialista e o PSD, um dos dois vereadores eleitos pelo PSD, aceitou o Pelouro do Ambiente e passou a integrar a maioria deliberativa na Câmara liderada pelo PS. Os contornos políticos deste acordo nunca foram claros, ainda hoje, para além da evidente partilha de lugares, nem o PSD, nem o PS, clarificaram qual a plataforma mínima de entendimento que preside a esta colaboração política. A única face visível é que o PS, agora coma cobertura política do PSD, passa agora a dispor de uma maioria absoluta. O vereador do PSD que aceitou desempenhar este papel é o chamado pára-quedista, não só não foi eleito directamente nas últimas eleições, estando a substituir o vereador Frasquilho, como não se conhece grande currículo autárquico. Assim, para ele, dizer isto hoje ou fazer aqueloutro amanhã é um pouco a mesma coisa. Aliás, bem se vai percebendo que da poda conhece pouco e que a sua orientação política é o poder, que o deslumbra. Só um personagem com estas características aceitaria desempenhar um papel tão desqualificado do ponto de vista político, não têm ideias políticas que o condicionem, não possui uma passado de causas, propostas e posições políticas que o obriguem a exercícios de coerência, logo tudo é ligeiro e fácil.
O vereador Guedes da Silva é de outra casta, há muito que assume a representação política do PSD em Loures, foi candidato e eleito em vários órgãos autárquicos em Loures, conhece a história política do concelho, interveio activamente nela, tem propostas claras para muitos dos problemas do município, tem uma agenda política clara, não sendo um cata-vento, é respeitado pelos seus opositores, mesmo por aqueles que por questões de divergência política insanável nunca com ele concordaram. Porém, o rigor das suas posições e a preparação que revelavam todas as suas intervenções tornaram-no merecedor de reconhecimento. O vereador Paulo Guedes da Silva, jamais aceitaria desempenhar o papel a que o outro vereador do PSD se entrega com prazer. Ser-lhe-ia impossível compactuar, solidarizar-se ou simplesmente alhear-se de medidas, propostas, opções ou posturas que sempre criticou. Por coerência e verticalidade. É neste momento indesejado no seu partido, pela mesma razão que muita gente vê recusada uma oportunidade de emprego nos dias de hoje; tem qualificações a mais, políticas neste caso! Oxalá nunca lhes falte.
2007/08/22
AFINIDADES II
Muito certo, é que me causa espécie o facto de nestas circunstâncias, em que o negócio é político, a responsabilidade desça em cascata até ao porteiro. Foi assim, que na situação do financiamento do ilícito do CDS no caso da lezíria se concluiu o processo. Nenhum dos decisores políticos, de cuja decisão que gerou mais valias, veio compensação ao partido, foi acusado. Coitados, não sabiam o que se passava nas suas costas, nem tiveram nunca curiosidade, enquanto dirigentes do partido em perguntar de onde vinha o dinheiro para pagar as contas!
Provavelmente assistiremos ao mesmo neste caso, mas fica uma dúvida incómoda. Se estes dirigentes partidários têm tanta dificuldade em conhecer os negócios dos seus partidos, como se sentem tão confiantes para assumir os negócios do estado!
Montagem feita a partir do quadro “A crucificação de São Pedro” de Caravaggio
AFINIDADES
2007/08/21
MILHO REI
2007/08/19
2007/08/18
PROVISÓRIOS
Hoje, já não temos Provisórios, seja governos, seja cigarros, mas perante a actual situação podemos escrever nas paredes. “Um Português definitivo só arranja provisórios.”
CONTRATOS A PRAZO ATINGEM NOVOS MÁXIMOS DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS
“A taxa de desemprego, no segundo trimestre do ano, fixou-se nos 7,9 por cento, meio ponto percentual abaixo do valor recorde que tinha sido registado pelo Instituto Nacional de Estatística para os primeiros três meses do ano. Numa análise mais detalhada dos números, verifica-se que apenas o aumento do número de contratos a prazo para um novo máximo registado nos últimos dez anos permitiu que, do primeiro para o segundo trimestre deste ano, se tivessem criado 18.900 novos empregos em Portugal. As características dos empregos criados revelam assim um agravamento da precariedade a que se assiste actualmente no mercado de trabalho português. De acordo com o INE, foram criados, entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, 18.900 novos empregos, sendo 12.100 por conta de outrem. No entanto, destes últimos, apenas se regista uma subida no número daqueles que assinaram um contrato a prazo e que, por isso, estão sujeitos, com muito mais facilidade, a ficar de novo sem emprego. O número de pessoas nesta situação aumentou de 646 mil para 673 mil, representando já 17,3 por cento do total dos empregados por conta de outrem, um novo máximo dos últimos dez anos.” In, Público, 18-08-07
A VIDA IMPERIAL NA CIDADE ESMERALDA
O livro de Rajiv Chandrasekaran, A vida imperial na Cidade Esmeralda, descreve esta realidade, denunciando criticamente o afastamento dos ocupantes desse espaço em relação à realidade extramuros.
“Não fosse os contentores verdes com cruzes vermelhas empilhados na rua, eu nunca teria encontrado o hospital da Zona Verde. Parecia-se com dezenas de outras moradias de mármore e grés que existiam em redor do Palácio Republicano. A fachada tinha seis pisos, as janelas eram coloridas e havia palmeiras nos lados e nas traseiras do edifício. Uma placa modesta junto à entrada, parecida com a placa de uma loja qualquer, identificava o edifício.
Uma vez no interior, porém, não havia dúvida de que o edifício de três andares era um moderno hospital militar americano. Tinha cinco blocos operatórios, dez salas de emergências e 76 camas. Havia ventiladores, monitores cardíacos computorizados e um aparelho de TAC. Neurocirurgiões e especialistas em queimaduras estavam prontos para tratar os feridos das explosões de bombas nas estradas.
O hospital estava protegido da fina areia do deserto que se via em todo o Iraque. O chão de mosaico branco estava sempre limpo, bem como as paredes e as janelas. Só as botas da tropa dos médicos da sala de emergência estavam sujas. Em vez de castanho claras, eram pretas e estavam manchadas de sangue.
(…) tinha mais de 350 médicos, enfermeiros e pessoal de apoio na Zona Verde.Antes da guerra, o hospital era uma clínica privada para os familiares de Saddam e dirigentes do Partido Baas. Quando os Americanos chegaram continuou a ser um estabelecimento privado, reservado a militares, pessoal da CPA e empresas privadas. Os únicos Iraquianos admitidos eram aqueles que tinham sido acidentalmente alvejados por tropas americanas.
Apesar da sua admissão selectiva de Iraquianos, Tommy Thompson, o secretário para os serviços de saúde e humanos, usou o hospital como fundo para louvar a Coalition provisional Authority (CPA) durante uma visita a Bagdad, 11 meses depois do início da ocupação. Este hospital, anunciou ele sob o pórtico, era um exemplo de como os Estados Unidos tinham começado a «restabelecer o Iraque como um centro de excelência de cuidados de saúde».
Nenhuma dessa excelência era visível fora da Cidade Esmeralda.O Hospital Yarmouk, um conjunto de edifícios de dois pisos de betão, erigidos em redor de uma praça de betão, ficava a cinco minutos de carro da Zona Verde, apenas a alguns quarteirões de distância na estrada em direcção ao aeroporto. Era um dos maiores e mais movimentados centros médicos de Bagdad, mas depois de visitar mais de uma dúzia de outros hospitais do Iraque, comecei a ver o Yarmouk como um bom representante do sistema de saúde do país. Era, muito simplesmente um desastre.
Não havia nada limpo. Os lençóis estavam sujos, o chão manchado de sangue, as casas de banho inundadas. Os quartos não tinham o equipamento mais básico para vigiar a pressão arterial ou o batimento cardíaco dos doentes. Os blocos operatórios trabalhavam sem instrumentos cirúrgicos modernos nem sistemas de esterilização. Os armários de medicamentos estavam vazios. Na sala de emergências, algumas macas manchadas de sangue lançavam sombras escuras sobre o chão. Não havia desfribilhadores, ventiladores, equipamento de transfusão de sangue, nem injecções de epinefrina.
Visitei o hospital pela primeira vez algumas horas depois de um bombista suicida ter arrasado a embaixada Jordana com o seu carro armadilhado. A ala das urgências ecoava com os gritos de homens cujos braços tinham sido arrancados, mas que não receberam nada para aliviar a dor. Cheirava a sangue, a excrementos e a cadáveres que tinham sido guardados sem refrigeração. Familiares desesperados juntavam-se à volta dos seus entes queridos, que estavam tão queimados e mutilados que não sobreviveriam à noite. Toquei na mão de um jovem magro, Abbas Ali, que tinha as pernas e o abdómen cobertos daquilo que pareciam ser queimaduras de terceiro grau. Tremia, mas não chorava. Repetia, incessantemente, as palavras «Bismillab ar rahman ar rahim» «Bismillab ar rahman ar rahim». (Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso). Um médico disse ao meu intérprete que Abbas não teria mais do que um ou dois dias de vida. «Não posso fazer nada», disse ele. «Não temos equipamento para tratá-lo».
A história do Hospital Yarmouk era a mesma que a de quase todas as outras instituições públicas do Iraque. Nos anos 70, era um dos melhores centros médicos no mundo árabe. Jordanos, Sírios e Sudaneses viajavam para Bagdad para serem operados. Isto mudou, obviamente, após a invasão do Kuwait e a imposição de sanções. Embora Saddam tenha sido depois autorizado a vender o seu petróleo por alimentos e bens humanitários, o hospital nunca teve medicamentos suficientes. O Governo acusava as Nações Unidas de alterarem as ordens de compra. As Nações Unidas acusavam o governo de encomendar os bens errados e de fazer compras a burlões em vez de a fornecedores com reputação. A Administração Bush acreditava que o governo de Saddam, que tentava obter apoio internacional para que as sanções fossem levantadas estava a privar deliberadamente o Yarmouk e outros hospitais de bens necessários.Por muito mal que o hospital estivesse antes de os americanos chegarem, ficou muito pior quando o exército americano entrou na cidade. Um disparo de um tanque atingiu o hospital no dia em que o governo de Saddam caiu, inutilizando o gerador e enviando os médicos para casa. Sem ninguém para guardar o edifício, os saqueadores levaram tudo, desde camas, medicamentos, equipamentos do bloco operatório, até aos aparelhos de TAC e de ecografias. Quando os médicos voltaram ao trabalho, tiveram de lutar para providenciar primeiros socorros com equipamentos improvisados.”
Chandrasekaran, Rajiv, "A vida imperial na cidade esmeralda", E70
«Este livro extraordinário afasta a cortina da ilusão e revela, de forma assombrosa, o que realmente aconteceu na Cidade Esmeralda no ano crucial após a derrube de Saddam Hussein. A reportagem de Chandrasekaran é plena de detalhe e impediosa na sua documentação do misto de idealismo, confiança, energia, hubris, erros políticos, cegueira cultural e pensamento fantástico daqueles que vieram para salvar o Iraque e tornaram a situação ainda mais grave.» David Maraniss, autor de They Marched into Sunlight, Retirado do Webboom
2007/08/17
FUTEBÓIS
O protocolo definia as condições de utilização do Pavilhão Paz e Amizade em Loures. As contrapartidas foram apresentadas assim pelo presidente da Câmara aquando da assinatura deste protocolo; “as colectividades de Loures beneficiam de estágios desportivos na Academia de Alcochete, tendo as instituições do concelho (escolas, associações, clubes) a possibilidade de visitar essa mesma academia, assim como o Estádio Alvalade XXI. Mas serão os jovens quem mais irá beneficiar destes protocolos: centros de formação, workshops e visitas às escolas por parte de técnicos e jogadores leoninos, são as iniciativas que visam a formação desportiva dos mais pequenos.”
Então levantaram-se vozes críticas em relação ao protocolo, acusando serem de vagas as contrapartidas para o Município, face às limitações de utilização do Pavilhão pelas escolas, restantes colectividades do concelho e por parte da própria Câmara Municipal, que decorreriam do calendário de ocupação a que ficava obrigada a assegurar. Estas dúvidas levaram a CDU a votar contra o protocolo em 2005.
Voltando o assunto à reunião de Câmara importaria saber quantas visitas de associações, escolas e colectividades foram feitas à Academia de Alcochete e ao Alvalade XXI, quantos workshops, quantas visitas a escolas de Loures fizeram os técnicos e os jogadores leoninos, no âmbito do protocolo celebrado!
COISAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desde a fundação do mosteiro, em 1977, que as irmãs clarissas se dedicam à confecção de hóstias para obter algum rendimento. "Anteriormente, grande parte do trabalho era feito manualmente, dado que tínhamos umas máquinas antigas, mas agora com as máquinas novas é muito mais rápido e menos cansativo", explicou à Lusa a irmã Verónica, uma de dez religiosas, com idades entre os 29 e os 85 anos, que vivem no mosteiro em total clausura.Por se tratar de uma ordem contemplativa e sem contacto com o mundo exterior, as irmãs clarissas recebem as encomendas por telefone. Podem ser adquiridos sacos de 50 hóstias (3 euros), 500 (3,5 euros) ou 1000 hóstias (7 euros), que são depois enviados pelo correio para as paróquias. in, Público, 16/08/2007
2007/08/16
VENDA LIVRE NAS FEIRAS
Construtivamente, proponho que a liberdade abranja os Mercados de Levante, vulgo feiras. Quem já foi a uma feira sabe como lá tudo é mais barato mesmo as roupas, malas, sapatos e perfumes. E tudo de marca! Bem pode ser contrafacção, mas quase tão bom como se fosse de marca, pelo menos no preço é imbatível. Vejam a revolução que isto dava no mercado do medicamento.
TEMPO DE ANTENA PARA VIRTRUVIO, DEPOIS DE TER TIDO TEMPO DE ANTENA DEMÉTRIO ALVES, DEPOIS DE TER CIRCULADO UMA PETIÇÃO DE VIRTRUVIO
SOMBRAS CHINESAS
"Pi Ying, é um espectáculo de sombras. As figuras, os cenários e os acessórios do espectáculo são feitos de couro de burro ou boi. Para fazer o espectáculo, usam-se um tecido de seda branco como pano em frente, e lâmpadas atrás do pano; os apresentadores manipulam as figuras, os cenários e os acessórios atrás do pano, falando e cantando, acompanhados com música. São as sombras no pano que contam a história. Esta forma de entretenimento surgiu na Dinastia Song do Norte (960 - 1127)."
Esclarecemos, portanto, desde já, que somos, na sua expressão, um colectivo. Ou seja, somos dois casais, amigos, que entendemos em conjunto redigir e lançar a Petição on-line que conhece. Durante muito tempo debatemos entre nós se pessoas que não estão na vida politica, que não pertencem a partidos, que não conhecem pessoalmente V.Exa., que não sabem como se organizam candidaturas a uma Câmara Municipal, podiam e deviam fazer alguma coisa. Entendemos entre todos que era preciso fazer algo e escolhemos a via da Petição, pelas razões que lhe indicamos:
Somos empresários no Concelho de Loures, há vários anos. Nunca nos cruzamos com V.Exa. pessoalmente, nem beneficiamos directamente de nenhum acto de gestão seu, mas olhando para trás somos capazes de reconhecer nos nossos negócios e na nossa vida do dia-a-dia que no seu tempo, havia um rumo, uma vontade, um comando, uma dinâmica, que nunca mais se viu depois da sua saída.
Confessamos que fomos dos que acreditamos no actual Presidente da Câmara. Assumimos pois que votamos nele, todos os quatro. Em pouco tempo, descobrimos o nosso engano e o nosso desencanto. Já ninguém fala de Loures e Loures já não é referência em lado nenhum. Tínhamos e temos de tentar corrigir o nosso erro, daí querermos todos fazer qualquer coisa.
Eis a justificação para o apelo que lhe fizemos por intermédio da Petição. Pareceu-nos que V.Exa. saiu da presidência da Câmara zangado com as circunstâncias e com as dificuldades da criação do concelho de Odivelas. Portanto, pensamos, que bastaria a sua vontade, agora que as águas estão separadas, para que pudesse voltar. Para nós parecia-nos que dependeria de o convencer a si. Assim, o apelo é-lhe dirigido e a mais ninguém.
Compreenderá que mantemos o anonimato porque os interesses que mantemos em Loures, dos quais dependem a nossa vida e bem-estar, não podem ficar à mercê de reacções adversas da Câmara e Governo, que sendo do mesmo partido, hão-de ter formas de exercer represálias em conjunto se o entenderem.
Julgamos ter percebido as objecções que apresenta à hipótese de ser de novo Presidente de Loures. Nada percebemos quanto ao funcionamento interno dos partidos e das suas escolhas e esperamos sinceramente não ter contribuído para que se criem obstáculos ao seu regresso, mas que pelo contrário, o seu partido, entenda que o nosso reconhecimento pelo seu trabalho e protagonismo é um reconhecimento que se estende a muita gente que conhecemos e com que contactamos ou trabalhamos.
O actual Presidente só o é, porque o Sr. Eng. não foi candidato nas últimas eleições. Se não já teria passado à história.
Perante isto, escapa-se-nos a razão pela qual pode o seu partido não querer vencer as eleições em Loures. Será que há algum acordo que o público não conhece? Será que o seu partido está satisfeito com a governação do Sr. Carlos Teixeira? Se tal acontecer, só nos resta pedir-lhe que possa apresentar uma candidatura independente. É claro que não sabemos se um independente terá meios e influência suficiente para ganhar, mas de certeza, como em Lisboa, dará uma grande bofetada de luva branca no seu e nos outros partidos.
Verificamos que apesar dos imediatos boicotes que a nossa Petição sofreu e que como é quase certo, afastaram de assinar muita gente, estarão patentes, mais de 250 assinaturas válidas. Certamente, serão de pessoas que como nós concordam que é preciso dar outro caminho a este concelho, não permitir que se transforme num subúrbio, desqualificado e sobrelotado. Ora essas assinaturas devem representar muito mais gente ainda.
Duvidamos que qualquer um dos actuais vereadores, obtivesse, pelos mesmos meios, os mesmos resultados. São talvez um sinal.
Percebemos bem que não se pode passar a vida, a mudar de vida, mas também acreditamos que estaria disposto a um esforço adicional, para que não se perca completamente o desenvolvimento que Loures teve e que, mais do que isso, se possa aspirar a um município moderno, agradável para viver e trabalhar, culto e informado, respeitando o seu passado, tradições e património e, especialmente, em que sejam as pessoas os destinatários das politicas, para além dos interesses pessoais e até partidários e ideológicos de cada um.
É por isso que na medida das nossas parcas possibilidades tudo faremos para que volte à Presidência de Loures.
Oxalá concorde connosco.
Receba os nossos melhores cumprimentos e respeito.
Os quatro de Virtruvio.
9 de Agosto de 2007 "