Não é uma expressão muito elegante, mas para tornar a prosa mais acessível a todos os mortais utilizo-a. Mas não é só pela acessibilidade da expressão que a mesma se utiliza aqui, mas por que ela nos permite descer facilmente ao nível a que anda a acção política em Loures.
A Loures TV, a CNN de Loures, tem um novo espaço/programa, uma espécie de Grande Entrevista. Neste primeiro programa convidaram o Vereador Guedes da Silva, aquele do PSD, que ficou fora do acordo celebrado com o Vereador que está a substituir o Vereador Frasquilho. È um documento a não perder.
No seu estilo contido e sóbrio, o Vereador Guedes da Silva explica ao pormenor o seu ponto de vista sobre a actual coligação entre o PSD e o PS em Loures, acabando por dar, ainda que não perceba, todos os argumentos para que os eleitores de Loures, nas próximas eleições, passem como cão por vinha vindimada ao chegarem ao quadradinho no boletim de voto identifica o PSD.
Ao denunciar aquilo a que chama “Carnaval prolongado” nas negociações entre o PS em Loures e uma parte do PSD, sôfrega pelo poder, ao explicar os meandros da decisão, mais não diz que não seja que no PSD, o poder delegado democraticamente através do voto pode ser facilmente subvertido por estratégias pessoais de poder, que pouco ou nada têm que ver com projecto ou perspectivas políticas.Tem Paulo Guedes da Silva razão quando critica estes métodos, mas eles no PSD em Loures não são conjunturais, fazem parte desde há muito do seu código genético.
A Loures TV, a CNN de Loures, tem um novo espaço/programa, uma espécie de Grande Entrevista. Neste primeiro programa convidaram o Vereador Guedes da Silva, aquele do PSD, que ficou fora do acordo celebrado com o Vereador que está a substituir o Vereador Frasquilho. È um documento a não perder.
No seu estilo contido e sóbrio, o Vereador Guedes da Silva explica ao pormenor o seu ponto de vista sobre a actual coligação entre o PSD e o PS em Loures, acabando por dar, ainda que não perceba, todos os argumentos para que os eleitores de Loures, nas próximas eleições, passem como cão por vinha vindimada ao chegarem ao quadradinho no boletim de voto identifica o PSD.
Ao denunciar aquilo a que chama “Carnaval prolongado” nas negociações entre o PS em Loures e uma parte do PSD, sôfrega pelo poder, ao explicar os meandros da decisão, mais não diz que não seja que no PSD, o poder delegado democraticamente através do voto pode ser facilmente subvertido por estratégias pessoais de poder, que pouco ou nada têm que ver com projecto ou perspectivas políticas.Tem Paulo Guedes da Silva razão quando critica estes métodos, mas eles no PSD em Loures não são conjunturais, fazem parte desde há muito do seu código genético.
4 comentários:
Algúem me explique porque razão os trabalhadores da Valorsul, que se dizem com salários acima da média, estão em greve por melhores salários, quando há professores a auferirem 600€ e quando a generalidade dos trabalhadores da Função Pública têm os seus selários congelados há anos?
Os trabalhadores da Valorsul estão em greve porque não querem ver o seu salário real reduzido, o que acontecerá com a aplicação do aumento de 1,5%.
Explique-me, caso possa, como é que a ausência de protesto dos trabalhadores da Valorsul pode contribuir para o aumento dos professores que ganham 600€ e para o descongelamento dos trabalhadores da função pública. Já agora tem opinião sobre o aumento de 30% no vencimento dos administradores dessa empresa?
Mas Marquês, o salário real reduzido temos quase todos há um bom par de anos. Está a parecer-me é que, não querem perder alguns privilégios acima da média que possuíam.
Quanto ao aumento dos Srs. Administradores da Valorsul em 30 % é escandoloso sim, como o é na maioria, dos gestores e administradores deste país em geral, muito deles sem a devida qualificação ou com resultados apresentados.
Explique-me o que é um privilegio acima da média? No caso concreto dos trabalhadores da valorsul quais são esses privilégios. Não vamos nós começar a considerar que a justiça social e a equidade económica são privilégios. Os trabalhadores protestam contra a redução do seu salário e muito bem. Os indicadores de produção e distribuição de riqueza neste país são de tal forma escandalosos que não vejo como essa conversa da crise generalizada pode justificar o que quer que seja nos dias de hoje. A crise é para os professores dos 600 euros, para os funcionários públicos dos vencimentos congelados e agora também tem de ser para os trabalhadores da valorsul? Porquê? Para que ninguém se fique a rir de ninguém? Há muito a fazer na área da justiça social neste país, existe muita gente a quem tem de ser pedido um esforço, mas até se chegar ao pé de trabalhador da valorsul é preciso ir bater a muitas portas primeiro.
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