O encontro com o passado é o mais exigente de todos os exercícios. Porque o passado, digerido, amaciado, burilado e comprimido pelos cilindros da memória daqueles a quem deixou marcas dolorosas, é sempre uma sombra, um pálido reflexo do presente que já foi.
“A sombra do que fomos” de Luís Sepúlveda é um desses exercícios.
O encontro de quatro antigos companheiros, “golpeados” em 1973 pela acção militar de Pinochet, para uma última operação “revolucionária” é o mote para o reencontro com um passado interrompido no momento em que este se mobilizava para um outro futuro.
“A sombra do que fomos” de Luís Sepúlveda é um desses exercícios.
O encontro de quatro antigos companheiros, “golpeados” em 1973 pela acção militar de Pinochet, para uma última operação “revolucionária” é o mote para o reencontro com um passado interrompido no momento em que este se mobilizava para um outro futuro.