2008/10/31
2008/10/15
É O QUE DÁ TENTAR FAZER PROPAGANDA COM A NECESSIDADE DOS OUTROS!
O Presidente da Câmara de Loures tentou tirar proveito das ajudas que eram devidas aos lesados das cheias de Fevereiro passado. Mandou organizar uma sessão para beijinhos, palmadinhas nas costas e salvas de palmas, mas as pessoas perceberam que estavam a ser figurantes no circo que a Câmara montara e acabaram por estragar o momento ao Presidente.
Afinal, os moradores estavam descontentes tanto com a insuficiência das ajudas, como o seu atraso de meses e profundamente preocupados com a falta de prevenção de novas cheias. Os mal-agradecidos não se querem ver novamente no papel de “auxiliados”.
Clique na imagem e veja o vídeo.
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2008/10/14
TAMBÉM EM FRIELAS...
«A ribeira de Frielas continua suja e a vegetação continua a crescer», foram estas as principais queixas dos moradores ao autarca socialista.
«Ainda ninguém teve a decência de limpar aquela ribeira e já estou a prever o que vai acontecer», declarou Manuel Marques morador em Frielas há 10 anos e uma das vítimas das cheias de 18 de Fevereiro.
«Ainda ninguém teve a decência de limpar aquela ribeira e já estou a prever o que vai acontecer», declarou Manuel Marques morador em Frielas há 10 anos e uma das vítimas das cheias de 18 de Fevereiro.
"NÃO É COM UMA ESMOLA QUE NOS CALAM"
Críticas na entrega de apoios
00h30m
LUÍS GARCIA
LUÍS GARCIA
A atribuição do fundo de apoio às vítimas das cheias de Fevereiro, em Loures, decorreu no meio de muitas críticas. Os moradores e empresários criticaram a falta de medidas para prevenir episódios semelhantes.
Ao todo, a Câmara de Loures distribuiu 500 mil euros por algumas das famílias e empresas que perderam quase tudo nas cheias que assolaram o concelho. O presidente Carlos Teixeira garante que esta foi a primeira vez que uma autarquia prestou este tipo de apoio à população.
Carlos Teixeira justificou a demora na atribuição da verba com a lentidão da entrega dos processos por parte da população afectada e com a necessidade de alterar alguns regulamentos municipais de modo a "fazer tudo dentro da lei". Segundo o autarca socialista, "é muito triste" que o município não tenha recebido "nenhuma verba de apoio" por parte do Governo, apesar de, pelas contas da Câmara, o prejuízo tenha ascendido aos 20 milhões de euros.
Quem não se ficou pelos ajustes foi a população afectada. Aproveitando a presença do executivo municipal, os populares criticaram a falta de medidas para prevenir novas cheias. "Não pensem que nos calam com esta esmolazinha", dizia uma das vítimas das cheias. "Ainda esta noite choveu e eu não preguei olho, sempre a controlar o rio, a ver se não transbordava para a minha casa", queixava-se outra.
Maria Antónia Mendes e Manuel Marques fizeram questão de mostrar aos responsáveis da Câmara a habitação onde residem, em Ponte de Frielas. As condições da casa são tão más que o Tribunal de Menores ordenou que os filhos do casal, com 13 e 17 anos, fossem retirados à guarda dos pais.
A marca de onde andou a água, acima de um metro e meio, ainda é visível na parede. O cheiro intenso denuncia a humidade que também é visível na cor das paredes e do chão. Duas ratoeiras armadas fazem parte do pobre mobiliário do quarto onde o casal dorme.
Maria Antónia Mendes e Manuel Marques, ambos na casa dos 30 anos e desempregados, moram há 12 anos naquela habitação precária, pagando uma renda de 125 euros, apesar de saberem que a zona não é apta para habitação. Mesmo ao lado da casa, a um nível mais elevado do que a própria habitação, corre a Ribeira da Póvoa. Sempre que transborda, a casa fica debaixo de água.
A comitiva municipal deixou um conselho ao casal: que pegassem nos 4.830 euros que receberam de indemnização e procurassem uma habitação com condições. Antónia Mendes não fica convencida. "O dinheiro não nos tem chegado nem para comer", diz, "Se mudarmos de casa, como vai ser quando esta ajuda se acabar?".
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2008/10/13
2008/10/10
"ACABE-SE COM AS ELEIÇÕES"
No passado dia 8 de Outubro de 2008, foi inaugurado o novo Centro de Saúde que era para ser de Sacavém e agora é de Sacavém e Camarate.
Pelo noticiado em alguns órgãos de comunicação social, soube que a cerimónia de inauguração decorreu com a presença dos eleitos locais, do senhor presidente da Câmara, da senhora ministra, entre outros representantes de diversas instituições.
OK.
Acontece que resolvi questionar os meus representantes na Assembleia de Freguesia, sobre o evento. Se o Centro estava bem equipado, se o edifício era funcional, se os serviços prestados tinham melhorado em relação ao antigo, se na cerimónia de inauguração se tinha abordado a questão do Atendimento Permanente, se alguém tinha dado novidades em relação ao Hospital de Loures.
Pasme-se! Os eleitos da Assembleia de Freguesia não tinham sido convidados, nem sequer informados da inauguração.
Perante a minha incredibilidade, garantiram-me que é o costume, apesar dos constantes protestos por eles apresentados.
Não posso admitir que o meu voto não conte.
É certo que, infelizmente, a força política em que votei não ganhou as eleições. Mas é também certo o meu voto e de mais uns milhares valem tanto como os que obtiveram a maioria, o PS, que pelos vistos não sabe viver em democracia e nem cumpre os princípios básicos da democracia representativa.
Isto leva-me a pensar que se dependesse deles, as eleições acabavam-se.
Perigoso….
Pelo noticiado em alguns órgãos de comunicação social, soube que a cerimónia de inauguração decorreu com a presença dos eleitos locais, do senhor presidente da Câmara, da senhora ministra, entre outros representantes de diversas instituições.
OK.
Acontece que resolvi questionar os meus representantes na Assembleia de Freguesia, sobre o evento. Se o Centro estava bem equipado, se o edifício era funcional, se os serviços prestados tinham melhorado em relação ao antigo, se na cerimónia de inauguração se tinha abordado a questão do Atendimento Permanente, se alguém tinha dado novidades em relação ao Hospital de Loures.
Pasme-se! Os eleitos da Assembleia de Freguesia não tinham sido convidados, nem sequer informados da inauguração.
Perante a minha incredibilidade, garantiram-me que é o costume, apesar dos constantes protestos por eles apresentados.
Não posso admitir que o meu voto não conte.
É certo que, infelizmente, a força política em que votei não ganhou as eleições. Mas é também certo o meu voto e de mais uns milhares valem tanto como os que obtiveram a maioria, o PS, que pelos vistos não sabe viver em democracia e nem cumpre os princípios básicos da democracia representativa.
Isto leva-me a pensar que se dependesse deles, as eleições acabavam-se.
Perigoso….
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Afilhada Francesa do Marquês,
Democracia,
Sacavém
2008/10/05
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