Ainda sobre a Assembleia Municipal de Loures do passado dia 20 e as declarações do Presidente da Junta de Freguesia de Loures vem hoje publicado do Público uma reportagem que poderá ajudar a fazer luz sobre este tipo de comportamentos.
O investigador António Damásio e a sua equipa descobriram que lesões no cérebro geram escolhas morais anormais.
"O que é absolutamente espantoso", acrescenta Hauser, "é a selectividade deste défice. As lesões do lóbulo frontal deixam intactas toda uma série de capacidades na resolução de problemas morais, mas afectam os juízos nos quais uma acção que provoca aversão é colocada em conflito directo com um desfecho fortemente utilitário". Por seu lado, Ralph Adolphs, do Caltech, explica: "Devido às suas lesões cerebrais, [as pessoas com lesões no VMPC] apresentam emoções anormais na vida real. Falta-lhes empatia e compaixão."
Questionado sobre a relação entre esta descoberta e os exemplos históricos de crueldade e despotimo, António Damásio afirma: “Mas uma "disfunção cerebral" pode existir sem que haja uma "lesão cerebral" clara. A melhor maneira de descrever estas personagens despóticas é dizer que se trata de psicopatas narcisistas, que tentam alcançar altas recompensas através da sua brutalidade.”
Não se dispensa a leitura integral da reportagem, pois além da relação aqui estabelecida entre os dois temas, ela justifica só por si atenção.
O investigador António Damásio e a sua equipa descobriram que lesões no cérebro geram escolhas morais anormais.
"O que é absolutamente espantoso", acrescenta Hauser, "é a selectividade deste défice. As lesões do lóbulo frontal deixam intactas toda uma série de capacidades na resolução de problemas morais, mas afectam os juízos nos quais uma acção que provoca aversão é colocada em conflito directo com um desfecho fortemente utilitário". Por seu lado, Ralph Adolphs, do Caltech, explica: "Devido às suas lesões cerebrais, [as pessoas com lesões no VMPC] apresentam emoções anormais na vida real. Falta-lhes empatia e compaixão."
Questionado sobre a relação entre esta descoberta e os exemplos históricos de crueldade e despotimo, António Damásio afirma: “Mas uma "disfunção cerebral" pode existir sem que haja uma "lesão cerebral" clara. A melhor maneira de descrever estas personagens despóticas é dizer que se trata de psicopatas narcisistas, que tentam alcançar altas recompensas através da sua brutalidade.”
Não se dispensa a leitura integral da reportagem, pois além da relação aqui estabelecida entre os dois temas, ela justifica só por si atenção.
1 comentário:
Não sei se a peça bateu com a cabeça quando era pequeno e se isso lhe deixou lesões, mas que agora gandinho merecia uma cabeçada ou duas, não duvido.
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