"Os SMAS de Loures têm vivido nos últimos tempos momentos de grande agitação. A indefinição quanto ao futuro deste serviço tem levado o Sr. Presidente da Câmara Municipal e desdobrar-se em explicações aos trabalhadores dos SMAS. Além da futura modalidade de gestão destes serviços, encontra-se por resolver o problema das partilhas com Odivelas e da participação desse Município no novo figurino dos Serviços. Apesar deste clima de incerteza e desorientação, o aconteceemloures, conseguiu apurar que a Presidência da Câmara Municipal tem já em fase adiantada de negociação uma solução alternativa. Após muita insistência foi possível perceber que esta parceria estratégica alternativa será pioneira em todo o planeta. Fonte bem informada avançou-nos em primeira-mão algumas das surpreendentes características desta solução.Perante a indisponibilidade da Câmara Municipal de Odivelas em participar na criação de uma Empresa Intermunicipal, Loures pondera a criação de uma Empresa Interplanetária, constituída por capitais do Município de Loures, da EDIA e do Planeta Marte. Esta solução, inverosímil numa primeira leitura, poderá ser a porta para o lançamento do Município de Loures na conquista do sistema solar. Relata-nos a nossa fonte que toda a ideia é original e resulta de um apurado estudo elaborado sobre a viabilidade dos SMAS realizado pelo Sr. Administrador Fernando Queirós num único dia de trabalho. Planeamento estratégico durante a manhã e projecções financeiras depois do almoço. É do conhecimento geral que o grande problema do Planeta Marte é a escassez ou mesmo a total ausência de água, pelo que fornecimento se pode revelar altamente lucrativo para os SMAS de Loures, sendo em simultâneo uma solução para a quantidade de água que se acumulou na Barragem de Alqueva e que até agora não serviu para nada, adianta a fonte que preferiu manter o anonimato. Numa primeira fase esta solução obrigará a que o Conselho de Administração dos SMAS se instale no Planeta Vermelho (as negociações incluem a alteração para Planeta Rosa o que não será difícil tendo em conta o surto de filiações de marcianos no PS). Esta transferência é aliás motivo de grande regozijo quer por parte dos marcianos, quer por parte dos actuais trabalhadores dos SMAS."
AS PARTILHAS
Nove anos depois da criação do Concelho de Odivelas, continua por resolver o processo de partilha dos SMAS. Os Serviços Municipalizados de Loures servem cerca de 330 mil habitantes dos municípios de Loures e Odivelas. É responsável pela distribuição de água, recolha de resíduos sólidos e drenagem de águas residuais domésticas e industriais.
Modernizados e apetrechados, foram uma ferramenta indispensável, nos idos anos 80 e 90 do século passado, para a infraestruturação destes actuais Municípios. A cobertura do saneamento básico ronda nestes Municípios os 100%. Prestam um serviço público, universal e de qualidade, sendo por isso um vector do desenvolvimento territorial e elevação da qualidade de vida da população.
Os SMAS possuem, hoje um infraestrutura técnica e organizativa dimensionada para a satisfação destas duas parcelas administrativas do território. Possui meios técnicos e humanos para a boa prossecução dos seus objectivos. E tem-no feito com reconhecida eficácia e qualidade.
Por todas estas razões, pode-se considerar altamente danosa a gestão que actualmente os dois municípios têm feito do dossier da partilha dos SMAS. A indefinição e contradição de posições assumidas por ambas as Presidências têm originado instabilidades lesivas do interesse dos habitantes de ambos os municípios. Odivelas, mergulhada no caos financeiro resultante do desastre da gestão do PS desde a Comissão Administrativa, tenta a todo o custo adiar a assunção das suas responsabilidades na partilha dos custos deste serviço fundamental também para si. A tibieza de posições da Presidência da Câmara Municipal de Loures tem aberto espaço para a especulação de todos os cenários e possibilidades.
O pior cenário parece estar por ora arredado. A efectiva partilha física, organizativa e administrativa, a criação de dois SMAS, um para cada município, perdeu recentemente terreno para uma solução de gestão pública partilhada pelos dois municípios. A criação de uma Empresa Intermunicipal é sem dúvida a solução mais viável. Apesar das inquietações que a solução gera em alguns sectores, é aquela que melhor defende os interesses da população dos dois municípios, mas também os trabalhadores. Aliás, na impossibilidade de se arrastar por muito mais tempo a actual situação administrativa dos SMAS, a não adopção desta solução abre campo a possibilidades, essas sim, altamente lesivas dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados.
Modernizados e apetrechados, foram uma ferramenta indispensável, nos idos anos 80 e 90 do século passado, para a infraestruturação destes actuais Municípios. A cobertura do saneamento básico ronda nestes Municípios os 100%. Prestam um serviço público, universal e de qualidade, sendo por isso um vector do desenvolvimento territorial e elevação da qualidade de vida da população.
Os SMAS possuem, hoje um infraestrutura técnica e organizativa dimensionada para a satisfação destas duas parcelas administrativas do território. Possui meios técnicos e humanos para a boa prossecução dos seus objectivos. E tem-no feito com reconhecida eficácia e qualidade.
Por todas estas razões, pode-se considerar altamente danosa a gestão que actualmente os dois municípios têm feito do dossier da partilha dos SMAS. A indefinição e contradição de posições assumidas por ambas as Presidências têm originado instabilidades lesivas do interesse dos habitantes de ambos os municípios. Odivelas, mergulhada no caos financeiro resultante do desastre da gestão do PS desde a Comissão Administrativa, tenta a todo o custo adiar a assunção das suas responsabilidades na partilha dos custos deste serviço fundamental também para si. A tibieza de posições da Presidência da Câmara Municipal de Loures tem aberto espaço para a especulação de todos os cenários e possibilidades.
O pior cenário parece estar por ora arredado. A efectiva partilha física, organizativa e administrativa, a criação de dois SMAS, um para cada município, perdeu recentemente terreno para uma solução de gestão pública partilhada pelos dois municípios. A criação de uma Empresa Intermunicipal é sem dúvida a solução mais viável. Apesar das inquietações que a solução gera em alguns sectores, é aquela que melhor defende os interesses da população dos dois municípios, mas também os trabalhadores. Aliás, na impossibilidade de se arrastar por muito mais tempo a actual situação administrativa dos SMAS, a não adopção desta solução abre campo a possibilidades, essas sim, altamente lesivas dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados.
Em relação ao post saído do fundo do baú importa precisar que actualmente o Administrador Fernando Queirós, administra mas na Valorsul e, tendo em conta a entrevista dada por ele recentemente ao Tribuna de Loures, mantém todas as suas qualidades, mas foi ganho para o verde.
2 comentários:
Bom dia. Costumo passar por este blog, é interessante… Mas permita-me discordar da sua opinião expressa no texto sobre os SMAS de Loures. A constituição de uma empresa intermunicipal, agora aparentemente defendida por todos (!), é exactamente a solução que o PS espera tornar consensual, para dar posteriormente o passo seguinte , que é a privatização deste sector. Espanta-me que não veja isso. Que garantias existem de que assim não será. Antevejo já, primeiramente a abertura ao capital privado de uma pequena parte, louvada pelas vantagens de uma parceria com o privado e a necessidade reforçar a capacidade de investimento que resolva os problemas mais prementes. Depois a experiência já nos diz o que se segue, passa-se a ter uma posição minoritária de “controlo” e por fim privatiza-se completamente. Lá se vão os direitos dos trabalhadores e os interesses das populações.
Já cá faltava a piada vitivinícola em relação ao Sr. Fernando Queirós. Admito que tenha sido ganho para o Verde, mas só de produção biológica.
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