2007/03/18

BIG BROTHER EM TEMPOS DE RDA


Por conselho de um amigo, aconselha-se. "Filme de jovem diretor alemão sobre a polícia secreta na Alemanha Oriental entusiasma críticos e coleciona prêmios. A obra se distancia dos filmes anteriores que tratavam o assunto de forma romantizada."


"Das Leben der Anderen (A vida dos outros), o primeiro filme do diretor Florian Henckel von Donnersmarck, 32 anos, dispensa o tratamento nostálgico para explorar a forma como a polícia política na Alemanha comunista – a Stasi – invadia a vida de muitos cidadãos, destruindo-a."

"O filme lança um olhar mais crítico sobre a época do que os anteriores", diz Mike Swain, coordenador do site de cinema kino.de. "Ele faz uma análise muito precisa do Estado policial. Em outro nível, ele questiona se é possível manter a própria humanidade num sistema totalitário."

ESPIÕES NO SOTÃO


"A história se desenrola a partir da figura de Gerd Wiesler (interpretado por Ulrich Mühe), um oficial da Stasi que recebe a tarefa de espionar o bem-sucedido dramaturgo Georg Dreyman (Sebastian Koch). Motivo da investigação: um ministro da Alemanha Oriental se interessa pela namorada do escritor, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), e deseja desacreditar o astro da cena teatral.

Wiesler e funcionários da Stasi investigam cada cômodo do apartamento de Dreyman e instalam uma escuta no sótão. Wiesler e outro funcionário revezam-se num sistema de escalas, acompanhando cada uma das conversas e cada um dos momentos íntimos do artista, transcrevendo detalhadamente as coisas que observam, mesmo as mais banais.

Wiesler começa o filme como um oficial engajado, que até dá aulas aos recrutas da polícia secreta sobre métodos de interrogatório. À medida que penetra na vida dos artistas, sua visão de mundo começa a se esfacelar. A aridez de sua própria existência se torna aparente em contraste com a riqueza do mundo do dramaturgo bon vivant e sua taletosa namorada."

6 comentários:

Anónimo disse...

Odeio sotãos, odeio espiões, mas também não gosto de textos mal escritos. Até porque não seguem a qualidade dos anteriores. É concerteza a excepção que confirma a regra.
Um abraço
Maria CC

Anónimo disse...

O texto é integralmente uma citação, assinalada com aspas, cuja fonte se identifica no final. O texto é em portugês do brasil. talvez daí as diferenças.

António Câmara e Sousa

Anónimo disse...

O texto é integralmente uma citação, assinalada com aspas, cuja fonte se identifica no final. O texto é em português do brasil. talvez daí as diferenças.

António Câmara e Sousa

Anónimo disse...

O Fausto canta que a "Guerra é Guerra, por mais santa, a Guerra é a Guerra.." As ditaduras são assim... por mais progressista a Ditadura é sempre uma Ditadura. Acreditar que só assim se fará o progresso é assumir que o progresso é impossível. Porque a ditadura é sempre um retrocesso.

Anónimo disse...

Não tendo nada a ver com o assunto, mas porque é Dia do Pai, para o meu que cuja ausência não arrefece a ternura uma canção dos K's Choice.

Maria CC

"Dad"

I was a kid, you were my dad
I didn't always understand
I wanted freedom, you got mad
You were concerned, I got upset
I didn't recognize you yet

And did you cry, I know I did
When I lied to you
I didn't want to hurt you
I just never knew I did

You never told me that you loved me
I know you didn't know how
I guess that shows we're much the same
'Cause I love you too and until now
I've never said those words out loud
I hope you're proud
To be my dad...

What are your secrets, do you pray
Is there a god that shows your way
I wish I knew...
Do you have crazy fantasies
What happens in your dreams
I want to know...

I guess you'll always be a mystery to me
But you taught me how to value life
And what else do I need
I have a dad who watches over me

Anónimo disse...

Deixo um abraço e bao semana.
paulo