2008/07/06

ALEX




No passado dia 4 de Julho assinalou-se o sexagésimo terceiro aniversário do assassinato de Alfredo Dinis (Alex), numa estrada rural da Freguesia de Bucelas, no Concelho de Loures. O local exacto deste infame acto perpetrado pela PIDE, encontra-se assinalado por um humilde memorial em pedra, que a cada ano que passa, resvala mais um pouco pelo talude que o suporta. Também anualmente, uma visita ao local recorda esse episódio da resistência comunista à ditadura fascista.“Este dirigente comunista Alfredo Diniz, circulava, na sua bicicleta, pela estrada de Bucelas, a caminho de um encontro. Escondido atrás de uma furgoneta, o bando de assassinos da PIDE, chefiado por José Gonçalves, esperava-o. Um dos criminosos saltou de surpresa e com um empurrão fê-lo cair na berma da estrada. Os outros cercaram-no. Um tiro matou-o."


ALGUNS DADOS BIOGRÁFICOS DE ALFREDO DINIS – "ALEX"

“Operário metalúrgico. Em 1936, com 19 anos aderiu às Juventudes Comunistas. Ainda nesse ano tornou-se membro do Socorro Vermelho. Em 1938 (Agosto) foi preso tendo sido condenado a 19 meses de prisão. Foi responsável (1941) pela Célula da Parry & Son e pelo Comité Local de Almada do Partido. Em 1942 sendo responsável pela organização local, foi um dos impulsionadores das greves que tiveram lugar na região de Lisboa. Em 1943 é membro do Comité Regional de Lisboa, tendo sido um dos impulsionadores das grandes greves desse ano. Nesse mesmo ano, no III Congresso, é eleito para o Comité Central. Em 1944 foi igualmente um grande impulsionador das Grandes Greves de 8 e 9 de Maio, tendo feito parte do Comité Organizador das greves. Em 1945 pouco antes de ser assassinado, foi eleito para a Comissão Política.”

2 comentários:

Anónimo disse...

A Justiça do presidente do conselho de justiça da Liga de futebol, é que´é impressinante, têm um medo do Pinto da Costa, ou também comem da fruta. A justiça tá bem entregue, funciona como que num esquema mafioso.

Anónimo disse...

Ah pronto, o Diogo Infante saiu do Maria Matos, para ir para o Dona Maria. Foi mais uma jogada.
A paixão continua de vento em popa.