

O Inverno é tempo de chuvas.
Estamos no Inverno, portanto é natural que chova.
As chuvas abundantes que provocam inundações são recorrentes em vários locais do nosso planeta e acolhidas por homens da terra como sinais de futura abundância.
Desde pequena que me lembro que a zona da lezíria de Loures se inunda no Inverno. Também as margens do Trancão, em Sacavém sofriam com a subida do leito do rio.
Recordo calamidades que o nosso concelho viveu, em 1967, em 1983. Prejuízos patrimoniais, famílias desalojadas das suas casas, comércios em dificuldades. Mas sobretudo a morte, a morte de pessoas, sempre os mais pobres e desprotegidos.
Nesse tempo pensei impossível a repetição da desgraça. Não a das chuvas, das inundações. Mas a da morte por causa de chover.
Pois, mas ontem, no ano de 2008, morreu um homem, sobrevivente de outras cheias, porque teve o azar de viver num concelho inundado. Num concelho que pretende atingir o milhão de habitantes, mesmo que para isso se ocupe o lugar da água.
Estamos no Inverno, portanto é natural que chova.
As chuvas abundantes que provocam inundações são recorrentes em vários locais do nosso planeta e acolhidas por homens da terra como sinais de futura abundância.
Desde pequena que me lembro que a zona da lezíria de Loures se inunda no Inverno. Também as margens do Trancão, em Sacavém sofriam com a subida do leito do rio.
Recordo calamidades que o nosso concelho viveu, em 1967, em 1983. Prejuízos patrimoniais, famílias desalojadas das suas casas, comércios em dificuldades. Mas sobretudo a morte, a morte de pessoas, sempre os mais pobres e desprotegidos.
Nesse tempo pensei impossível a repetição da desgraça. Não a das chuvas, das inundações. Mas a da morte por causa de chover.
Pois, mas ontem, no ano de 2008, morreu um homem, sobrevivente de outras cheias, porque teve o azar de viver num concelho inundado. Num concelho que pretende atingir o milhão de habitantes, mesmo que para isso se ocupe o lugar da água.
Apesar de se ter construído uma ponte.
1 comentário:
Morreu? só é pena que é menos um voto em 2009.
Enviar um comentário