O caso Charrua tem uma particularidade, aconteceu em serviços intermédios da administração e envolveu uma pessoa com fácil acesso ao poder político, e por via disso à comunicação social. O caso tornou-se mediático e todo o país se dedicou a escalpelizar o assunto em causa. Claro que a decisão da Ministra não poderia se aquém do que foi. Há muitos Charruas na Administração Pública, quer central, quer regional. Na Câmara Municipal de Loures têm sido, por assim dizer mato, as situações parecidas ao longo dos últimos seis anos. Mas no caso Charrua existiram procedimentos administrativos disciplinares que permitiram julgar o caso com base em factos documentados. Aí residiu o erro (!). O que é normal são as pressões não verificáveis, as desautorizações e as conversas pessoais, onde o visado é claramente informado, sem testemunhos ou prova escrita, que está a mais e que o melhor é procurar vida noutro local. A única evidência destes processos é normalmente os pedidos de transferência de serviços dentro da estrutura ou mesmo o pedido de transferência para outras estruturas da administração. Claro que tudo isto acaba por ser feito a pedido dos próprios e é diligentemente despachado, no melhor interesse (!) do requerente, pelos promotores da persecução.
2007/07/26
EM LOURES TAMBÉM TEMOS AS NOSSAS ALFAIAS AGRÍCOLAS
O caso Charrua tem uma particularidade, aconteceu em serviços intermédios da administração e envolveu uma pessoa com fácil acesso ao poder político, e por via disso à comunicação social. O caso tornou-se mediático e todo o país se dedicou a escalpelizar o assunto em causa. Claro que a decisão da Ministra não poderia se aquém do que foi. Há muitos Charruas na Administração Pública, quer central, quer regional. Na Câmara Municipal de Loures têm sido, por assim dizer mato, as situações parecidas ao longo dos últimos seis anos. Mas no caso Charrua existiram procedimentos administrativos disciplinares que permitiram julgar o caso com base em factos documentados. Aí residiu o erro (!). O que é normal são as pressões não verificáveis, as desautorizações e as conversas pessoais, onde o visado é claramente informado, sem testemunhos ou prova escrita, que está a mais e que o melhor é procurar vida noutro local. A única evidência destes processos é normalmente os pedidos de transferência de serviços dentro da estrutura ou mesmo o pedido de transferência para outras estruturas da administração. Claro que tudo isto acaba por ser feito a pedido dos próprios e é diligentemente despachado, no melhor interesse (!) do requerente, pelos promotores da persecução.
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1 comentário:
"Charruas" para todos os gostos...
o que está a fazer falta é uma boa "enxurrada"...
excelente o teu Palácio, senhor Marquês. abraços
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