imagem retirada do blogue anterozoide
Chegou a vez de falar da Avaliação.
Actualmente todas as instituições desenvolvem processos de avaliação no sentido da detecção de problemas e, consequentemente, da procura de planos de melhoria visando a eficácia e eficiência das mesmas.
As escolas não fogem a esta necessidade.
Todas desenvolvem processos de avaliação interna, utilizando modelos diversos que, sendo realizados de forma séria, permitem as escolas conhecerem melhor o seu modo de funcionamento e corrigirem o que não funciona bem. Para que a avaliação se complete é necessário que entidades exteriores à escola possam validar a avaliação interna, complementá-la, indicar outras fragilidades.
Os funcionários que trabalham nas escolas (docentes e não docentes) são avaliados continuamente. Os não docentes integram um novo sistema de avaliação, em que as quotas determinam a progressão na carreira muito mais do que o real desempenho dos funcionários. Cada agrupamento tem um determinado número de progressões e as avaliações são achadas em função desse número e não do tipo de funcionários.
Os docentes tinham até à data um sistema de avaliação que constava da realização de um determinado número de acções de formação e da análise do relatório individual por uma Comissão de Avaliação. Se o docente tivesse a menção de Satisfaz poderia subir de escalão após cumprir um determinado número de anos no escalão anterior. A possibilidade de um docente ser considerado BOM ou Muito Bom determinaria uma progressão por mérito. Tal hipótese nunca foi concretizada porque o Ministério da Educação nunca publicou a regulamentação legal que para tal era exigida.
Os alunos das nossas escolas são permanentemente avaliados (avaliação diagnostica, avaliação formativa, avaliação sumativa). Logicamente que, para que os professores possam realizar essa avaliação, se torna necessário reflectir sobre a mesma e organizar um conjunto de instrumentos avaliativos.
Qualquer professor está amplamente familiarizado com a avaliação e exige-a como reconhecimento do seu tão importante trabalho.
O normativo recentemente publicado (Dec-Lei nº2-2008), de difícil aplicação nas escolas dado o peso burocrático e o desajuste temporal, foi a gota de água para o clima de desconforto e revolta que se vive nas escolas.
O novo Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno e a previsão das novas normas para a Gestão e Administração das Escolas que enterram a democracia na escolha dos dirigentes, contribuem para um total desencontro entre professores e Ministério.
A actuação da senhora Ministra e sua equipa, que se vem pautando pelo desrespeito pelos profissionais que têm garantido o funcionamento do sistema, que mobiliza a sociedade contra os docentes, que não exige dos alunos e famílias uma atitude de valorização da aprendizagem e do saber, alastrou a Indignação dos Professores.
Hoje é difícil encontrar alguém nas escolas que concorde com as medidas deste governo no que respeita à educação.
As escolas e os professores estão em ebulição.
Porque querem ser Professores.
Porque querem uma Escola Pública de Qualidade para todos.
Actualmente todas as instituições desenvolvem processos de avaliação no sentido da detecção de problemas e, consequentemente, da procura de planos de melhoria visando a eficácia e eficiência das mesmas.
As escolas não fogem a esta necessidade.
Todas desenvolvem processos de avaliação interna, utilizando modelos diversos que, sendo realizados de forma séria, permitem as escolas conhecerem melhor o seu modo de funcionamento e corrigirem o que não funciona bem. Para que a avaliação se complete é necessário que entidades exteriores à escola possam validar a avaliação interna, complementá-la, indicar outras fragilidades.
Os funcionários que trabalham nas escolas (docentes e não docentes) são avaliados continuamente. Os não docentes integram um novo sistema de avaliação, em que as quotas determinam a progressão na carreira muito mais do que o real desempenho dos funcionários. Cada agrupamento tem um determinado número de progressões e as avaliações são achadas em função desse número e não do tipo de funcionários.
Os docentes tinham até à data um sistema de avaliação que constava da realização de um determinado número de acções de formação e da análise do relatório individual por uma Comissão de Avaliação. Se o docente tivesse a menção de Satisfaz poderia subir de escalão após cumprir um determinado número de anos no escalão anterior. A possibilidade de um docente ser considerado BOM ou Muito Bom determinaria uma progressão por mérito. Tal hipótese nunca foi concretizada porque o Ministério da Educação nunca publicou a regulamentação legal que para tal era exigida.
Os alunos das nossas escolas são permanentemente avaliados (avaliação diagnostica, avaliação formativa, avaliação sumativa). Logicamente que, para que os professores possam realizar essa avaliação, se torna necessário reflectir sobre a mesma e organizar um conjunto de instrumentos avaliativos.
Qualquer professor está amplamente familiarizado com a avaliação e exige-a como reconhecimento do seu tão importante trabalho.
O normativo recentemente publicado (Dec-Lei nº2-2008), de difícil aplicação nas escolas dado o peso burocrático e o desajuste temporal, foi a gota de água para o clima de desconforto e revolta que se vive nas escolas.
O novo Estatuto da Carreira Docente, o Estatuto do Aluno e a previsão das novas normas para a Gestão e Administração das Escolas que enterram a democracia na escolha dos dirigentes, contribuem para um total desencontro entre professores e Ministério.
A actuação da senhora Ministra e sua equipa, que se vem pautando pelo desrespeito pelos profissionais que têm garantido o funcionamento do sistema, que mobiliza a sociedade contra os docentes, que não exige dos alunos e famílias uma atitude de valorização da aprendizagem e do saber, alastrou a Indignação dos Professores.
Hoje é difícil encontrar alguém nas escolas que concorde com as medidas deste governo no que respeita à educação.
As escolas e os professores estão em ebulição.
Porque querem ser Professores.
Porque querem uma Escola Pública de Qualidade para todos.
5 comentários:
Os Srs. Professores devem ser avaliados como qualquer outro funcionário público.
Não devem ser avaliados pelos papás dos meninos que ameaçam e agridem e não têm fomação em casa (quase todos hoje em dia), isso não concordo, pois trata-se de uma grande pressão dos pais sobre os professores, de modo a passarem todos os alunos (como o Governo quer, sem rigor, tipo licenciaturas da Independente).
Os pais de hoje não educam, manipulam ou idolatram as suas criançinhas, de modo que, será complicado. "Ai o médico diz que o meu filhote já tem altura para um menino de 2 anos acima dele" todas as mães dizem isto muito orgulhosas de terem um filho superior aos demais, mas esquecem-se que as tabelas dos médicos e as medidas das roupas de criança devem esdtar desactualizadas, porque modo geral as gerações estão a crescer.
Estamos a contrubuir para criar monstrinhos, futuros deliquentes, isso sim.
muito honestamente, creio que não há grande futuro para as sociedades humanas.
Como as estações do ano, porque é que as marcas de roupa, continuam a promover vestuário de Primavera e Outono, se os metereologistas já afirmaram que só existem apenas duas estações?
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