2007/08/08

É O QUE DÁ FALAR DE ASSUNTOS SÉRIOS EM PLENO AGOSTO COM AS TEMPERATURAS A RONDAR OS 40º


Texto Publicado no Avante!

"O colectivo de jovens trabalhadores da Organização Regional de Viana do Castelo da JCP realizou, no sábado, um debate sobre a situação na República Popular Democrática da Coreia (RPDC), com a presença de Inês Zuber, membro do Secretariado da Direcção Nacional da JCP.
A dirigente afirmou que, ao contrário do que em geral os meios de comunicação passam, a RPDC não é um país agressor, (é antes uma ditadura difícil de enquadrar nas definições ocidentais, governada por um déspota um tudo nada para o lunático) defendendo que não é pela via do estrangulamento económico e da ameaça militar que se encontra a solução para os graves problemas da Coreia. A solução passa por meios políticos, com respeito pela vontade soberana do povo coreano (resta saber se na Coreia do Norte as opções políticas resultam do respeito pela vontade soberana do povo, e já agora expliquem-me como se afere essa vontade na Coreia do Norte. Creio que neste momento o modelo de aferição dessa vontade passa pela aceitação de que espírito do povo coreano encarnou no querido líder Kim júnior, que acredita ser deus na terra) e na perspectiva da reunificação da sua pátria.
Como referiu Inês Zuber, a RPDC é um país extremamente organizado (esta lembra anedota do tipo que percorreu vários pisos e serviços de um edifício para levantar um par de botas, concluindo no fim que em organização ninguém os bate, mas não tinham era botas para distribuir). Contudo enfrenta vários problemas económicos como a fome, os problemas energéticos e dificuldades no acesso às novas tecnologias. Os maiores problemas são as sanções económicas que pretendem bloqueá-los a nível económico e financeiro. (Talvez o que exista é um sistema económico falhado e inviável, uma sociedade despótica e corrupta que nem a ajuda e cooperação do gigante vizinho e amigo chinês consegue por a funcionar)
«Embora existam diferenças de prática e projecto de sociedade entre o PCP e o Partido do Trabalho da Coreia (deus nos livre de existirem sequer pequenas semelhanças), ambos afirmam ter como objectivo a construção de uma sociedade socialista (bem prega Frei Tomás). O que as classes dominantes querem fazer, é roubar-nos a perspectiva e a confiança na vitória, dividir as forças anti-imperialistas e enfraquecer a solidariedade internacionalista. E isso os comunistas portugueses jamais aceitarão», declarou. (As classes dominantes agradecem que as forças anti-imperialistas continuem a produzir reflexões deste calibre)

Notas pessoais a laranja: (abc)

1 comentário:

Anónimo disse...

e a laranja o subscrevo