Funcionários da Valorsul param a partir da meia-noite
Por tempo indeterminado, os trabalhadores da empresa Valorsul entraram em greve à meia noite de hoje, reivindicando aumentos salariais e contestando a redução do período de descanso entre turnos
David Costa, delegado sindical na Valorsul, empresa responsável pelo tratamento do lixo produzidos nos Municípios da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, confirmou o início da greve à meia-noite.
«Os portões já estão fechados», afirmou, cerca de meia hora depois de ter começado a paralisação.
O delegado sindical não conseguiu, contudo, adiantar quaisquer números em relação à adesão à greve, remetendo esse cálculo para a manhã de terça-feira.
«Mas, contamos com uma boa adesão», salientou.
Os trabalhadores da Valorsul contestam o aumento salarial de dois por cento oferecido pela administração da empresa, face aos 3,7 por cento pedidos pelos trabalhadores, além da alegada intenção da empresa de reduzir o tempo de descanso entre turnos de 12 para oito horas, para combater o excesso de trabalho suplementar.
Em Setembro, os trabalhadores da empresa realizaram uma greve de três dias, registando uma elevada adesão, que impediu a recolha normal dos resíduos em alguns concelhos, nomeadamente Lisboa, Loures e Odivelas.
O pré-aviso da greve que agora começou não indica uma data para o fim da paralisação, que apenas irá ser determinada no plenário de trabalhadores agendado para quarta-feira à tarde.
Em declarações à Lusa segunda-feira ao final da tarde, o administrador da Valorsul João Figueiredo disse esperar que a greve, que qualificou de «indesejável», dure «pouco tempo», embora tenha revelado «alguma preocupação» não só pelos prejuízos que irá gerar mas também pelo «transtorno ás populações».
De acordo com João Figueiredo, a Valorsul sente «necessidade de terminar com o elevado volume de horas extraordinárias», que a empresa considera «desnecessárias» e «produto de rotinas e práticas instaladas».
Anualmente, essas horas extraordinárias custam à empresa 1,2 milhões de euros, de acordo com o administrador.
Relativamente aos aumentos salariais, João Figueiredo revelou a intenção da empresa de aumentar os salários entre dois e 3,3 por cento, beneficiando os trabalhadores com salários mais baixos, por contraponto á proposta de aumento salarial de 3,7 por cento pedida pelos trabalhadores.
«O pacote remuneratório da Valorsul é dos mais aliciantes», considerou o administrador da empresa, justificando, assim, a ausência de aumentos mais elevados.
Por tempo indeterminado, os trabalhadores da empresa Valorsul entraram em greve à meia noite de hoje, reivindicando aumentos salariais e contestando a redução do período de descanso entre turnos
David Costa, delegado sindical na Valorsul, empresa responsável pelo tratamento do lixo produzidos nos Municípios da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, confirmou o início da greve à meia-noite.
«Os portões já estão fechados», afirmou, cerca de meia hora depois de ter começado a paralisação.
O delegado sindical não conseguiu, contudo, adiantar quaisquer números em relação à adesão à greve, remetendo esse cálculo para a manhã de terça-feira.
«Mas, contamos com uma boa adesão», salientou.
Os trabalhadores da Valorsul contestam o aumento salarial de dois por cento oferecido pela administração da empresa, face aos 3,7 por cento pedidos pelos trabalhadores, além da alegada intenção da empresa de reduzir o tempo de descanso entre turnos de 12 para oito horas, para combater o excesso de trabalho suplementar.
Em Setembro, os trabalhadores da empresa realizaram uma greve de três dias, registando uma elevada adesão, que impediu a recolha normal dos resíduos em alguns concelhos, nomeadamente Lisboa, Loures e Odivelas.
O pré-aviso da greve que agora começou não indica uma data para o fim da paralisação, que apenas irá ser determinada no plenário de trabalhadores agendado para quarta-feira à tarde.
Em declarações à Lusa segunda-feira ao final da tarde, o administrador da Valorsul João Figueiredo disse esperar que a greve, que qualificou de «indesejável», dure «pouco tempo», embora tenha revelado «alguma preocupação» não só pelos prejuízos que irá gerar mas também pelo «transtorno ás populações».
De acordo com João Figueiredo, a Valorsul sente «necessidade de terminar com o elevado volume de horas extraordinárias», que a empresa considera «desnecessárias» e «produto de rotinas e práticas instaladas».
Anualmente, essas horas extraordinárias custam à empresa 1,2 milhões de euros, de acordo com o administrador.
Relativamente aos aumentos salariais, João Figueiredo revelou a intenção da empresa de aumentar os salários entre dois e 3,3 por cento, beneficiando os trabalhadores com salários mais baixos, por contraponto á proposta de aumento salarial de 3,7 por cento pedida pelos trabalhadores.
«O pacote remuneratório da Valorsul é dos mais aliciantes», considerou o administrador da empresa, justificando, assim, a ausência de aumentos mais elevados.
Fonte: Sol
2 comentários:
A crise afecta a todos, mas os trabalhadores da Valorsul teimam em ser especiais.
A anterior administração habituou-os mal e fez crer que estes estavam num patamar acima, mas não estão.
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