Estou em frente ao Tejo. O sol outonal reflecte-se nas suas águas, prateando-as e acentuando a sua acalmia. Há mais de 250 anos, este mesmo rio, calmo e sereno, onde centenas de lisboetas procuraram refugio depois de longos minutos de tormenta, ergueu-se transfigurado. Olhando o rio, é difícil imaginar essa manhã de 1755. Aproveito para relembrar dois dos melhores contributos que li para a compreensão desse momento histórico e das suas inimagináveis consequências, O Pequeno Livro do Grande Terramoto, de Rui Tavares, e 1755 - O Grande Terramoto, de Filomena Oliveira e Miguel Real.
2007/11/01
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