Na sequência da aprovação em Lisboa do novo Tratado da União Europeia, o Palácio inicia a publicação de uma série de textos sobre o tema. Para tal, foram feitos convites a alguns amigos, propondo-lhes que materializassem num texto as suas opiniões sobre a Europa, o Novo Tratado, o aprofundamento do processo de integração europeia, em suma, textos que fossem um contributo ao debate que deve contar com a participação de todos, no sentido da criação de uma Europa dos Povos e dos Cidadãos.
A recente cimeira de Lisboa, ficou marcada por um aspecto profundamente negativo, que foi o acordo tácito, feito entre os dirigentes dos estados europeus, de contrariar a participação dos cidadãos da Europa no processo de ratificação do novo tratado. Essa manobra deve ser em primeiro lugar denunciada e criticada por todos aqueles que entendem existir bondade no processo de integração e no aprofundamento do projecto Europeu, na medida em que esse caminho carece, para ser bem sucedido, duma cada vez maior participação e engajamento dos europeus. De entre estes, merecerá redobrada critica daqueles que, como eu, embora crentes no projecto europeu, defendem uma Europa alternativa àquela que à força nos querem impor.
Deixarei, para texto posterior, a minha opinião sobre o tratado em si, mas dou já consequência a uma das minhas convicções. A Europa é um assunto meu e dos meus concidadãos. É um assunto do meu povo e dos outros povos da Europa. Só os cidadãos e os povos europeus podem construir uma nova realidade política europeia coerente e duradoura.
Forçar o projecto europeu ou executá-lo nas costas dos europeus, para obter “celeridade” no processo, é fragilizá-lo ou até mesmo comprometê-lo.
Além dos contributos que chegarão, fruto de convite pessoal, publicar-se-ão também todos os textos sobre este tema que nos sejam enviados. Para tal, basta remete-los para o antoniocamaraesousa@sapo.pt
A recente cimeira de Lisboa, ficou marcada por um aspecto profundamente negativo, que foi o acordo tácito, feito entre os dirigentes dos estados europeus, de contrariar a participação dos cidadãos da Europa no processo de ratificação do novo tratado. Essa manobra deve ser em primeiro lugar denunciada e criticada por todos aqueles que entendem existir bondade no processo de integração e no aprofundamento do projecto Europeu, na medida em que esse caminho carece, para ser bem sucedido, duma cada vez maior participação e engajamento dos europeus. De entre estes, merecerá redobrada critica daqueles que, como eu, embora crentes no projecto europeu, defendem uma Europa alternativa àquela que à força nos querem impor.
Deixarei, para texto posterior, a minha opinião sobre o tratado em si, mas dou já consequência a uma das minhas convicções. A Europa é um assunto meu e dos meus concidadãos. É um assunto do meu povo e dos outros povos da Europa. Só os cidadãos e os povos europeus podem construir uma nova realidade política europeia coerente e duradoura.
Forçar o projecto europeu ou executá-lo nas costas dos europeus, para obter “celeridade” no processo, é fragilizá-lo ou até mesmo comprometê-lo.
Além dos contributos que chegarão, fruto de convite pessoal, publicar-se-ão também todos os textos sobre este tema que nos sejam enviados. Para tal, basta remete-los para o antoniocamaraesousa@sapo.pt
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