A Feira de Sacavém ou Feira do Espírito Santo realizou-se, durante décadas, no último domingo de Maio, inicialmente na margem do rio Trancão.
Nos anos cinquenta, sessenta e início dos anos setenta, a Feira de Sacavém era considerada para os sacavenenses e populações vizinhas, como um acontecimento importante. Para além das compras que se realizavam, que iam de produtos agrícolas a utensílios de uso doméstico e roupas, era também possível, alguma diversão e convívio das populações.
Para as mães era altura de costurarem vestidos novos para as filhas com os retalhos que iam comprar à fábrica das chitas ou do Manel Dinis. E também esse facto, pela sua raridade, se associa às memórias agradáveis da feira.
Com o passar dos anos a feira, considerando condicionantes sociais e de crescimento urbano vários, acabou por perder o seu interesse, tendo-se extinguido de forma natural.
No entanto, para quem a viveu, não deixa de ser guardada na memória com ternura e como parte importante do património pessoal.
Pessoalmente vivi a feira como todos os que aqui passaram e recordo-a com carinho.
Parece que o senhor presidente da Junta de Freguesia do Prior Velho também se lembra de descer das cercanias de Sacavém para visitar a feira. Lembra-se da sua importância, de estrear roupa nova, de andar na Roda Gigante, de tirar uma fotografia à la minuta. E coloca as suas lembranças da feira, no mesmo patamar das cheias que vinha visitar a Sacavém. Provavelmente também estreava galochas novas para visitar as cheias.
Já na altura as cheias de Sacavém eram atracção turística.
Nos anos cinquenta, sessenta e início dos anos setenta, a Feira de Sacavém era considerada para os sacavenenses e populações vizinhas, como um acontecimento importante. Para além das compras que se realizavam, que iam de produtos agrícolas a utensílios de uso doméstico e roupas, era também possível, alguma diversão e convívio das populações.
Para as mães era altura de costurarem vestidos novos para as filhas com os retalhos que iam comprar à fábrica das chitas ou do Manel Dinis. E também esse facto, pela sua raridade, se associa às memórias agradáveis da feira.
Com o passar dos anos a feira, considerando condicionantes sociais e de crescimento urbano vários, acabou por perder o seu interesse, tendo-se extinguido de forma natural.
No entanto, para quem a viveu, não deixa de ser guardada na memória com ternura e como parte importante do património pessoal.
Pessoalmente vivi a feira como todos os que aqui passaram e recordo-a com carinho.
Parece que o senhor presidente da Junta de Freguesia do Prior Velho também se lembra de descer das cercanias de Sacavém para visitar a feira. Lembra-se da sua importância, de estrear roupa nova, de andar na Roda Gigante, de tirar uma fotografia à la minuta. E coloca as suas lembranças da feira, no mesmo patamar das cheias que vinha visitar a Sacavém. Provavelmente também estreava galochas novas para visitar as cheias.
Já na altura as cheias de Sacavém eram atracção turística.
Mas a memória é traiçoeira…
As cheias de que se lembra ocorriam com alguma frequência. Na antiga Rua da Estação e na Rua dos Armazéns, mesmo na margem do rio.
As cheias que ocorreram no passado mês de Outubro foram ligeiramente mais acima, talvez uns 500 metros mais acima. Mas isso não tem importância nenhuma.
Se o senhor presidente da Junta de Freguesia do Prior Velho guarda nas suas lembranças os passeios turísticos às cheias de Sacavém e associa a galochas novas, a farturas e carrosséis, então as recentes cheias serão memórias vivas das suas lembranças e portanto deverão ser perpetuadas.
Pois então...
2 comentários:
Fui ver o blog Sacavém Actual, pensei que se tratasse de um blog super à frente, que desilusão, parece feito por um aluno da 1º Ciclo.
Fui ver o blog Sacavém Actual, pensei que fosse um blog super à frente, que desilusão, parece feito por um aluno do 1ºCiclo, muito básico.
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