O Ministro da Saúde, Correia de Campos, anunciou ontem, que o Serviço de Urgências do Hospital Curry Cabral, não encerrará. Em declarações públicas o Ministro afirmou, que ao arrepio das indicações da Comissão Técnica, o serviço se manterá “sensivelmente na mesma” até à entrada em funcionamento do Hospital de Loures. Esta é sem dúvida a decisão mais sensata que o Ministro poderia tomar.
A decisão do Ministro levanta contudo algumas questões relativas a este processo de reorganização dos serviços de saúde. A Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação da Urgências, designação cheia de eufemismos, concluiu tecnicamente pela recomendação de encerramento deste serviço no Hospital Curry Cabral. O Ministro decide em sentido contrário utilizando argumentos que a tal comissão poderia ter ponderado para obter igual desfecho, mas que lhe passaram ao lado. As Urgências do Curry Cabral atendem uma média de 270 utentes por dia, possuem serviços de qualidade, instalações construídas para o efeito em 1998, tem meios de diagnóstico adequados e é acessível. O Governo continua a ter em agenda a construção do Hospital de Loures, seguramente porque entenderá, que as actuais estruturas são insuficientes para a satisfação das necessidades dos utentes. Neste contexto, como pôde a Comissão Técnica avaliar pelo encerramento deste serviço? Neste caso, o Ministro foi técnico na sua decisão. Não podia ser de outra forma. Seria insustentável uma decisão em sentido oposto, técnica e politicamente.
Em Loures todos os agentes políticos e sociais perceberam isso. Todos, menos o Partido Socialista na Câmara e na Assembleia Municipal de Loures, que entendeu o anúncio da Comissão Técnica como um dogma político e tudo fizeram para o suportar politicamente. Esteve mal!
A razão vingou e confortou todos os que desde o início contestaram essa possibilidade. Os seus argumentos eram válidos e a sua determinação justificou-se.
A decisão do Ministro levanta contudo algumas questões relativas a este processo de reorganização dos serviços de saúde. A Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação da Urgências, designação cheia de eufemismos, concluiu tecnicamente pela recomendação de encerramento deste serviço no Hospital Curry Cabral. O Ministro decide em sentido contrário utilizando argumentos que a tal comissão poderia ter ponderado para obter igual desfecho, mas que lhe passaram ao lado. As Urgências do Curry Cabral atendem uma média de 270 utentes por dia, possuem serviços de qualidade, instalações construídas para o efeito em 1998, tem meios de diagnóstico adequados e é acessível. O Governo continua a ter em agenda a construção do Hospital de Loures, seguramente porque entenderá, que as actuais estruturas são insuficientes para a satisfação das necessidades dos utentes. Neste contexto, como pôde a Comissão Técnica avaliar pelo encerramento deste serviço? Neste caso, o Ministro foi técnico na sua decisão. Não podia ser de outra forma. Seria insustentável uma decisão em sentido oposto, técnica e politicamente.
Em Loures todos os agentes políticos e sociais perceberam isso. Todos, menos o Partido Socialista na Câmara e na Assembleia Municipal de Loures, que entendeu o anúncio da Comissão Técnica como um dogma político e tudo fizeram para o suportar politicamente. Esteve mal!
A razão vingou e confortou todos os que desde o início contestaram essa possibilidade. Os seus argumentos eram válidos e a sua determinação justificou-se.
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