2007/04/19

NÃO HAVIA NECESSIDADE!


Haverá seguramente uma explicação para o sucedido. Não duvido. Mas será uma explicação plausível? Eu gostava de ter essa explicação. Creio bem, que muita gente merece uma explicação. O DN publica hoje uma notícia, e dela faz despropositadamente primeira página, que relata o veto dos representantes de estruturas comunistas e ecologista ao nome de Ricardo Araújo Pereira, para que este fosse o leitor da mensagem aos jovens no final do Desfile do 25 de Abril.
A mim parece-me uma excelente escolha. Passa-se o tempo a carpir o afastamento da geração pós-25 de Abril aos valores e à memória da revolução, facto verdadeiro. Existe unanimidade que esse é um problema a que urge dar atenção. Ensaia-se continuamente novos modos de abordagem à geração que será decisiva na manutenção do estado democrático e na defesa dos seus valores.
Neste caso, os promotores avaliaram a possibilidade de convidar a participar um membro dessa geração, que se tem destacado pela sua intervenção cívica e política, que publicamente perfilha valores de esquerda e que goza de grande notoriedade mediática junto da sua geração. O seu nome foi vetado! Porquê?

5 comentários:

Manuel Veiga disse...

mas qual a surpresa? não é a "classe operária" a vanguarda da sociedade?!...

a explicação que vi escrita, em nota do PCP, é de que o nome do um "jovem sindicalista", por certo como muito mérito, mas um ilustre desconhecido, terá sido vetado pelos representantes da JS...

tens razão. não havia necessidade para este exercício de sectarismo...

(tens um excelente blog. vais direitinho aos "favoritos")

Abraço, ilustre "Marquês"

Carlos Veiga disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carlos Veiga disse...

http://ccveiga.blogspot.com

Anónimo disse...

Só queria entender se o Ricardo Araújo Pereira é humorista ou político? um humorista não tem que colocar cartazes contra um partido se não estiver organizado politícamente, penso eu.Acho que o próprio também não saberá muito bem.

Anónimo disse...

O Herman no seu auge de humorista politico, nunca lhe subiu à cabeça a fama ao ponto de colocar um cartaz junto a outro de um partido político.