"Os cavalos lusitanos são mansinhos e generosos e, cruzados com cavalos ingleses até saltam alguma coisa. Não dá para competições internacionais, mas cá para casa são óptimos.
Os cavalos de Alter, coitados, como a família real que os criou, só servem para comer. Não saltam, não correm, não aprendem nada a não ser com muito trabalho e começando cedo demais, e por isso fazem lesões com facilidade. E nem sequer são muito bonitos. São uns coiros que não servem para nada, a não ser para a velha anedota do equitador que chegou a uma taberna em 1908, pediu dois copos de vinho enquanto desapertava o colarinho e exclamava:
"Que dia!"
O taberneiro disse-lhe: "O senhor parece exausto! tem uma profissão difícil?"
"Nem queira saber!" disse o pobre equitador, "Sou equitador dos cavalos de Alter, sabe?"
"Claro!" Disse o taberneiro, "Os cavalos da família real! Como é que eles são?"
"Umas bestas! Uns animais horríveis, produto de muitas gerações de consanguinidades doentias. Estúpidos, coiros, preguiçosos, os animais mais vis da Criação!" O pobre equitador bebeu um dos copos de vinho de um trago e o taberneiro exclamou: "E pela sua cara, se calhar os cavalos não são muito melhores!"
3 comentários:
De certo modo, o feitiço virou-se contra o feitiçeiro. O Governo pretendia do início da sua legislatura, virar os vários sectores da sociedade uns contra os outros, e agora aí tem, cada sector individualmente a querer negociar com o Governo.
OLHA Ó LEILÃO, QUEM DÁ MAIS?
Dividir para reinar, o lema socialista, nem sempre resulta.
O patriotismo português só dura 90 minutos de vez em quando (quando há jogo do euro) de bandeirinha à janela, o resto das 24h é tentar passar a perna ao português mais próximo de nós.
O povo português tem fama de ser o povo mais INVEJOSO do seu írmão. Ainda outro dia, um brasileiro me disse isso, que nunca viu tanta inveja como em Portugal.
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